Muito se fala sobre capacitação e qualificação através da Educação: graduação, pós, certificações, cursos de idiomas, treinamentos técnicos. Quanto mais gabaritado e atualizado for o indivíduo, melhor colocado e valorizado ele estará no mercado de trabalho. Porém, atualmente muito se fala sobre outras habilidades, as Soft Skills 

Mais recentemente, os profissionais de RH têm voltado sua atenção a qualidades que não necessariamente podem ser treinadas ou ensinadas. Adaptabilidade, resiliência, empatia, ‘accountability’ são alguns exemplos do que hoje em dia fazem parte do que se convencionou chamar Soft Skills, ou em tradução livre, ‘Habilidades Intangíveis’. Há quem defina estas habilidades como interpessoais ou mesmo comportamentais. 

Estas qualidades, mais subjetivas, não podem ser transmitidas concretamente através de uma receita (como num curso “Como ser flexível”, por exemplo) mas podem sim ser desenvolvidas ao longo do tempo

Veja a seguir alguns exemplos de como uma experiência internacional pode ajudar a desenvolver tais habilidades. 

1 – High School

O fato de um estudante adolescente ter a iniciativa de fazer uma parte do Ensino Médio no exterior já é, em si, um forte indício de curiosidade aguçada, desprendimento e interesse pelo que é novo.  Ao longo dessa experiência, o jovem é constantemente motivado a fazer novas amizades, aprender a superar uma eventual timidez, lidar com o que lhe parece estranho, desenvolver autonomia e a tomar decisões por conta própria sem estar diretamente monitorado pelos pais.  Contudo, o momento em que este tipo de intercâmbio acontece, geralmente entre os 15 e os 17 anos, contribui em muito para a formação da personalidade e do caráter do jovem. Vivenciar uma experiência internacional deste porte nesta faixa etária é altamente benéfico.

2 – Graduação e Pós

Embora o intuito seja a obtenção de uma titulação no exterior, o processo de admissão numa instituição de ensino já é o primeiro passo em que as Soft Skills vêm à tona. Como não costuma haver um vestibular ou prova de admissão (ou pelo menos esta não é a única etapa do processo), quem se candidata a uma vaga em graduação ou pós precisa demonstrar os motivos pelos quais deva ser considerado e aceito naquela instituição – e isto ocorre de várias maneiras. Uma análise subjetiva da história de vida do candidato e suas aspirações pode ser uma delas.

Uma vez iniciados os estudos no exterior, o aluno passa a desenvolver um maior senso de responsabilidade, não dependendo apenas de seus professores para absorver conteúdo. Desse modo, espera-se que ele mesmo se engaje em autoestudo, pesquisa, dissertações. Precisa se envolver nas atividades do campus, conciliar vida acadêmica com estágio, descobrir por si mesmo o funcionamento da vida cotidiana na nova comunidade – e tudo em outro idioma! Certamente tudo isso fará com que questões como resiliência, maleabilidade e visão de mundo sejam marcantes durante toda a trajetória.

3 – Voluntariado

Um programa de voluntariado na Ásia ou na África seja talvez o que mais explicitamente proporcione o desenvolvimento de habilidades interpessoais.  Ao se envolver em projetos ambientais ou sociais de cunho humanitário, o participante exercerá de maneira intensiva uma série de Soft SkillsEmpatia, altruísmo e solidariedade são apenas alguns exemplos. Por se tratar de um programa de curta duração (normalmente entre 2 e 4 semanas) e com custo muito acessível, o impacto de uma experiência assim no currículo é praticamente imediato. 

Imagine que, durante um processo seletivo, o recrutador veja que o candidato tem boa formação acadêmica, tem um bom nível de inglês e traz determinadas experiências profissionais em seu histórico.  Porém, além de tudo isso, constata que este candidato ensinou Matemática ou Artes para monges budistas na Tailândia. Ou que teve uma vivência na Namíbia prestando assistência médica numa comunidade carente. Não é difícil de prever que o recrutador se interessará em saber mais detalhes sobre essa história peculiar e inusitada. E claro, muito provavelmente associará essa vivência às Soft Skills que tanto se valorizam.  Então, se este tipo de experiência te atrai, não deixe de conferir todas as possibilidades clicando aqui.

4 – Trabalho durante as férias da faculdade

 

O objetivo aqui é aproveitar as férias da faculdade para adquirir experiência internacional nos Estados Unidos.  São posições temporárias, de 3 a 4 meses de duração, em estações de ski, resorts, cafés, restaurantes e hotéis.  Pela dinâmica e natureza das vagas, os participantes desta modalidade de intercâmbio trazem na bagagem, além das memórias, um forte senso de trabalho em equipe, pertencimento, agilidade, iniciativa, organização e método.

Não é incomum que alunos universitários recorram a este programa mais de uma vez durante sua graduação, não apenas pela viagem ao exterior e pela possibilidade de colocar o inglês em prática.  A sensação de “missão cumprida” ao término da temporada renova as energias e dá o gás necessário para mais um semestre de aulas.  Todo este traquejo adquirido interfere na autoestima e, por tabela, aflora uma série de Soft Skills. Já parou para pensar sob esta ótica?

5 – Cursos de Idiomas também ajudam a desenvolver Soft Skills

Soft Skills no intercâmbio

Matricular-se num curso de língua estrangeira tem como objetivo aprender o idioma, correto? Sim. E ao mesmo tempo, não apenas.  Aprender um idioma traz uma série de outros benefícios que nem sempre nos damos conta.  Quando passamos a nos comunicar em outra língua, programamos nosso cérebro para que simultaneamente lembremos de vocabulário, formulemos as frases, pronunciemos adequadamente ao mesmo tempo que ouvimos, entendemos, respondemos, interagimos.  Fazer tudo isso requer paciência, lidar com as próprias limitações, superando-as. É sentir-se exposto ao ‘julgamento’ dos colegas, é aprender a rir de si mesmo. É ter uma certa cara de pau, no melhor sentido da expressão.

Vale tanto para um período mais curto, de algumas semanas, como também por períodos mais longos em programas em que é possível, além de estudar, também trabalhar. Haverá momentos de extrema empolgação e outros de frustração, num novo ambiente com diferentes hábitos, costumes, crenças, comida.  Quantas Soft Skills já desenvolvemos só considerando esta parte?  Assim, ainda que o propósito do intercâmbio seja aparentemente um, os reflexos e os benefícios ultrapassam de longe o simples fato de fazer uma viagem.

Quais são as Soft Skills que você gostaria de desenvolver? Quais vivências você sente necessidade de propiciar a si mesmo? Fazendo esta breve reflexão, você já estará a meio caminho andado para a definição do seu programa de educação internacional.  E quando isso acontecer, vamos te ajudar em todo o processo. Visite nosso site e não deixe de nos mandar um WhatsApp!     

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